terça-feira, 25 de novembro de 2014

terça-feira, 4 de novembro de 2014

Fazer uma boa apresentação no Microsoft PowerPoint pode não ser uma tarefa trivial, pois para projetar e preparar uma apresentação que seja eficaz, se requer algum esforço e prática para aqueles que não costumam criar apresentações, e até para um apresentador mais experiente, que necessite fazer uma apresentação mais destacada.
Aqui vamos dar algumas dicas para conseguir fazer uma boa apresentação em PowerPoint.

Primeiro de tudo, a apresentação deve contar uma história, transmitir uma mensagem e ter um objetivo.
Se for uma apresentação sobre vendas, então devemos demonstrar aos interessados "vendendo" alguma coisa, um serviço, um produto ou uma ideia.
Se for uma apresentação de negócios para demonstrar o equilíbrio e desempenho dos gerentes de negócios da empresa, devemos tentar transmitir como foi o desempenho do último período.
Se se trata de uma apresentação de tese final na Universidade, então, provavelmente, temos que traduzir para uma mesa acadêmica, conceitos aprendidos, o resultado da pesquisa e a defesa da tese.

Então vamos conversar.
Para criar uma boa apresentação em PowerPoint é preciso criar um segmento.
Por isso é ideal ficar claro qual a duração total que você tem para a apresentação e diagramar a mesma com base no tempo disponível.
Se for uma apresentação de 20 minutos, se for de 1 hora, deve-se levar em conta o período de tempo para uma introdução e conclusão. e muitas vezes é preciso deixar um tempo para perguntas.

O design desempenha um papel importante, mas não é tudo.
Mais importante é o conteúdo da apresentação. Preste atenção para não usar modelos padrão que podem tornar a apresentação muito chata.
Para resolver isto, existem sites que oferecem modelos originais com com design atraente para um tema específico e que podem ser baixados gratuitamente.

Use diagramas, auxílios visuais, imagens
Eles podem ajudar a compreender a mensagem que queremos transmitir.
Por exemplo, em vez de apresentar tabelas com dados em um slide, podemos usar gráficos atraentes ou quadros que resumem as informações e tornam mais fácil a compreensão à primeira vista.
Um gráfico tipo "torta" ajuda a compreender como os conceitos foram alocados.
Isto é ideal, por exemplo, para exibir as vendas por categoria em uma empresa, bem como outros dados por item.
Você pode baixar gráficos e diagramas para apresentações em PowerPoint gratuitamente como este excelente diagrama de funil abaixo:



Pesquisando, você pode encontrar gráficos diferente e atraentes, como gráficos de pizza, gráficos 2D e 3D para uso em suas apresentações. Por exemplo, este atraente torta é ideal para mostrar uma linha do tempo. Veja como é graficamente atraente.


Finalmente, os slides do final da apresentação devem ser cuidadosamente projetados para completar com sucesso a apresentação, levantar questões se necessário ou para exibir informações de contato, bem como do apresentador.

Liz Evans, no Brasil Post

Esse ano, Simon está na quarta série e Grace na primeira, e me pego fazendo a mesma pergunta todo dia quando chegam da escola: “Então, como foi a escola hoje?”
E todo dia eu recebo uma resposta tipo “legal” ou “tudo bem”, que não me diz muita coisa.

E EU QUERO SABER BASTANTE COISA!!!

Ou pelo menos ouvir uma frase completa. Então a outra noite, eu sentei e fiz uma lista de perguntas mais estimulantes para fazer aos meus filhos sobre a escola. As perguntas não são perfeitas, mas pelo menos meus filhos respondem com frases completas e algumas até renderam boas conversas… e respostas hilárias… e me fizeram entender melhor como os meus filhos pensam e sentem sobre a escola.
1. Qual foi a melhor coisa que aconteceu na escola hoje? (Qual foi a pior coisa que aconteceu na escola hoje?)
2. Me conte sobre alguma coisa que te fez rir hoje.
3. Se pudesse escolher, do lado de quem gostaria de sentar na classe? (Ao lado de quem NÃO gostaria de sentar? Por quê?
4. Qual é o lugar mais legal na escola?
5. Me diga uma palavra esquisita que você ouviu hoje. (Ou uma coisa estranha que alguém disse hoje.)
6. Se eu ligasse para a sua professora hoje a noite, o que ela me diria sobre você?
7. Como você ajudou alguém hoje?
8. Como alguém lhe ajudou hoje?
9. Me diga uma coisa que você aprendeu hoje.
10. Em que momento você se sentiu mais feliz hoje?
11. Quando ficou com tédio hoje?
12. Se uma espaçonave alienígena chegasse para abduzir alguém da sua sala, quem você gostaria que eles levassem?
13. Com quem você gostaria de brincar no recreio e nunca brincou antes?
14. Conte uma coisa boa que aconteceu hoje.
15. Que palavra a professora mais falou hoje?
16. O que você acha que deveria fazer/aprender mais na escola?
17. O que você acha que deveria fazer/aprender menos na escola?
18. Com quem você poderia ser mais legal na sua classe?
19. Onde você mais gosta de brincar no recreio?
20. Quem é a pessoa mais engraçada na sua classe? E porque ele/ela é tão engraçado(a)?
21. Do que você mais gostou na hora do almoço (ou lanche)?
22. Se você fosse o professor/professora amanhã, o que você faria?
23. Tem alguém na sua classe que precisa ficar de castigo?
24. Se você pudesse trocar de lugar com alguém na classe, com quem trocaria? Por quê?
25. Me conte sobre três vezes diferentes em que você usou o seu lápis hoje na escola.

Até agora, as minhas respostas favoritas foram as das perguntas 12, 15 e 21. Perguntas como a do “alienígena” deixa a criança expressar de forma não-ameaçadora quem eles preferiam não ter na classe e abre o caminho para um diálogo sobre o por quê desse sentimento, possivelmente revelando questões das quais você não fazia ideia antes.
E as respostas que ouvimos são realmente surpreendentes, as vezes. Quando eu fiz a pergunta 3, eu descobri que um dos meus filhos não queria mais sentar do lado de um melhor amigo na classe – não por um desejo de ser maldoso ou chato, mas pela vontade de ter a chance de interagir com outras pessoas.
À medida que os meus filhos ficarem mais velhos, eu sei que vou ter que me esforçar cada vez mais para manter a conexão com eles – mas sei que o meu empenho vai valer a pena.

BrasilPost via Livros só mudam as pessoas (altamente recomendado)

quinta-feira, 16 de outubro de 2014


Comenius foi o criador da Didática Moderna e um dos maiores educadores do século XVII; já no século 17, ele concebeu uma teoria humanista e espiritualista da formação do homem que resultou em propostas pedagógicas hoje consagradas ou tidas como muito avançadas. Entre essas idéias estavam : o respeito ao estágio de desenvolvimento da criança no processo de aprendizagem, a construção do conhecimento através da experiência, da observação e da ação e uma educação sem punição mas com diálogo, exemplo e ambiente adequado. Comenius pregava ainda a necessidade da interdisciplinaridade, da afetividade do educador e de um ambiente escolar arejado, bonito, com espaço livre e ecológico. Estão ainda entre as ações propostas pelo educador checo: coerência de propósitos educacionais entre família e escola, desenvolvimento do raciocínio lógico e do espírito científico e a formação do homem religioso, social, político, racional, afetivo e moral.
Jan Amos Komenský, nome original de Comenius, nasceu em 28 de março de 1592, na cidade de Uherský Brod (ou Nivnitz), na Moravia, região da Europa central pertencente ao antigo Reino da Boêmia (atual República Tcheca). Com a morte dos pais, vence muitas adversidades e estudou Teologia na Faculdade Calvinista de Herbon (Nassau) onde foi aluno de Alsted e se familiarizou com a obra de Ratke sobre o ensino das Línguas. Começou nessa época a elaboração de um Glossário Latino-Checo no qual trabalhou cerca de 40 anos e que perdeu quando Leszno, cidade em que então vivia (1656) foi invadida por um exército católico e incendiada. Com 26 anos de idade, regressa à Morávia. Foi professor na sua antiga escola e tornou-se pastor religioso em Fulnek. Assume então o encargo de dirigir as escolas do Norte da Morávia. Mas a insurreição da Boemia, que praticamente dá início à guerra dos 30 anos, vai marcar em definitivo a sua vida.
A guerra político-religiosa e que foi também uma guerra civil com brutal perseguição aos não católicos, obrigou Comenius a deixar a sua igreja e a entrar em clandestinidade.
As perseguições religiosas acentuam-se e Comenius trabalha para ajudar os seus irmãos na fé. Expulso da Boemia em 1628, refugiou-se em Leszno, na Polonia.
A partir daí, e durante 42 anos, percorre a Europa (não católica) trabalhando sem descanso pelo seu país e pelos projetos científicos e educacionais que o movem. Alimenta e divulga o seu sonho reformista de, por meio da Pansophia, promover a harmonia entre os indivíduos e as nações. Desenvolve então suas principais idéias sobre educação e aprofunda um dos grandes problemas epistemológicos do seu tempo – que era o do método.
Escreveu a Janua Linguarum Reserata e a Didactica Magna (1633-38), sempre buscando seus objetivos fundamentais de uma reforma radical do conhecimento humano e da educação – unidos e sistematizados numa ciência universal.
Alguns amigos tentaram fazê-lo sair de Leszno e fizeram chegar o seu trabalho ao conhecimento de Luis de Geer, filantropo sueco de origem alemã. Foram esses mesmos amigos que publicaram uma obra sua, com o título Prodomus Pansophiae, livro esse que mereceu a atenção do próprio Descartes. Em 1641, vai para Londres com a missão de estabelecer algum entendimento entre o Rei e o Parlamento, e fundar um círculo de colaboração pansófica. Aí permaneceu durante um ano.
Em 1642 recebe um convite de Luís de Geer e do governo de Estocolmo para promover a reforma do sistema escolar da Suécia, onde permaneceu por seis anos, porém, sua missão na Suécia não teve o êxito esperado, pois suas idéias, particularmente as religiosas, não foram bem aceites pelos luteranos suecos.
Em 1648 estabelece-se em Elbing, na Prússia oriental, (então território sueco) e escreve o Novissima Linguarum Methodus, publicado em Leszno. Começou nova obra com vistas à reforma universal da sociedade, trabalho este que o autor não chegou a concluir e que era o De rerum humanorum emendatione Consultatio catholica ; sendo que segundo muitos autores esta obra inacabada é a que mostra de modo mais claro a grande consistência entre o seu pensamento filosófico, educacional e social.

quarta-feira, 15 de outubro de 2014


Ele ouve as crianças e acredita que toda igreja saudável deveria ouvi-las também. O teólogo canadense Dan Brewster está há mais de 30 anos envolvido com a Compassion Internacional – uma organização cristã que atende e ajuda crianças em vulnerabilidade social em todo o mundo. Muito mais do que um tipo de “apêndice” da igreja ou um ministério menor, para Dan, ouvir e cuidar integralmente das crianças é base para a sustentabilidade da igreja como manifestação do reino de Deus hoje.
Dan Brewster faz parte de um grupo de executivos cristãos envolvidos em organizações sociais como Tearfund, Visão Mundial, Cristo para la Ciudad, Movimento Teologia da Criança, entre outros, que têm investido esforços no sentido de influenciar a igreja para que ela cumpra um papel relevante e essencial no resgate e restauração de crianças, famílias e comunidades afetadas pela injustiça social e violência ao redor do mundo. Ele insiste em dizer que no trabalho de defesa da criança há um espaço que apenas a igreja é capaz de ocupar.

Leia a seguir algumas das reflexões de Dan sobre Deus, a criança e como ela precisa ser vista em nossas igrejas.

Ouvir a criança é responsabilidade da igreja se ela quiser ser obediente a Jesus
Dan Brewster afirma que temos lido o texto bíblico sem dar a devida importância ao que ele tem a dizer sobre a criança. Por isto, temos sido desobedientes a Jesus no que diz respeito a elas.
“Alguns acreditam que a Bíblia tem muito pouco a dizer sobre as crianças. Mas, um exame mais minucioso das Escrituras — um com a criança em mente — revela que as crianças são muito importantes no texto bíblico. Crianças desempenham um papel significativo à medida em que a mensagem da Bíblia é revelada. Deus ama e protege as crianças. A Bíblia demonstra que as crianças são extremamente perspicazes em compreender as coisas de Deus. Ele as usou, várias vezes, como mensageiras ou modelos — especialmente quando os adultos pareciam ter se corrompido demais e se tornado surdos para ouvir ou responder.
Os discípulos discutiam entre si sobre quem seria o maior no reino por vir. Jesus, conhecedor desta discussão, pegou uma criança em seus braços e declarou: ‘Eu lhes asseguro que, a não ser que vocês se convertam e se tornem como crianças, jamais entrarão no Reino dos céus.’ Mt 18.3
Se encaramos Jesus com seriedade, devemos então prestar atenção nisto. Raramente presta-se a devida atenção à criança que Jesus insere no meio desta discussão. Para muitas igrejas hoje as crianças são a "grande omissão”! Falhamos em ver como a teologia e a prática cristãs estão intimamente ligadas à criança, são ilustradas por ela, e só podem ser compreendidas se a inserirmos no centro de nossas reflexões. Nossas prioridades estão atrapalhadas na igreja. Subvalorizamos o potencial das crianças tanto como objetos e também como agentes da missão.
A Bíblia ensina claramente que é preciso levar as crianças a sério, porque com certeza Deus o faz! Talvez nada entristecesse mais à Jesus do que o fazer uma criança “tropeçar”. Em Mateus 18:5-6, Jesus diz que aquele que fizesse com que um dos pequeninos pecasse, deveria ter uma pedra de moinho atada ao seu pescoço e que deveria ser afogado nas profundezas do mar. Jesus não tinha nenhuma paciência ou consideração por qualquer um que agisse de forma perversa com as crianças. Qualquer que seja a realidade encontrada na vida de uma criança, Deus a considera preciosa. As Escrituras são ricas em princípios que ilustram este fato.”
Para Dan Brewster, uma igreja cristocêntrica é também uma igreja que sabe acolher e valorizar a presença das crianças em seu meio (e aqui ele inclui, na medida do possível, todas as crianças de uma comunidade, ricas ou pobres, saudáveis ou não, socialmente vulneráveis ou bem amparadas). E isto tem consequências práticas como o uso do espaço, dos recursos e do tempo em cada igreja local.

Ouvir a criança é responsabilidade da igreja se esta quiser desfrutar de comunhão em comunidade
Dan Brewster crê que as crianças são elementos essenciais e indispensáveis para qualquer comunidade de fé.
“Antes de mais nada, as crianças são um sinal da bênção de Deus. Elas são uma parte essencial da comunidade da aliança. Na verdade, as atitudes e a abertura para o aprendizado típicas das crianças ilustram a relação que Deus quer ter com os adultos. Jesus usa as crianças como exemplos da dependência humilde que o reino de Deus exige dos adultos. Assim também, suas famílias e comunidades devem valorizá-las e ensiná-las sobre os caminhos e sobre a palavra de Deus.”
O missiólogo afirma que apesar de serem grandes presentes, são também vulneráveis e precisam do nosso amparo. Ele cita o trabalho do Dr. Vinay Samuel, do Oxford Centre for Mission Studies. Para este, a criança exibe ao nascer duas características básicas: vulnerabilidade e transcendência.
“Deus se coloca do lado dos vulneráveis e considera as crianças dignas de proteção. Quando crianças são negligenciadas, abusadas ou vitimadas, Deus se entristece. Jesus defende fortemente a necessidade de protegê-las.
Mas porque são transcendentes, as crianças parecem ter uma percepção inata da melhor forma de servir a Deus. As crianças são adoradoras. Elas foram projetadas para louvar a Deus. O louvor não é algo aprendido à medida que crescem — ele faz parte de sua natureza e finalidade, hoje. As crianças louvam a Jesus mesmo quando os adultos o rejeitam. Além disso, na Bíblia as crianças provam que podem ser agentes escolhidos para a missão de Deus. As crianças são não só aqueles que seguem, mas também aqueles que Deus envia para exercer liderança. O próprio Deus escolheu entrar neste mundo como um bebê, numa família e comunidade, não como rei, sumo sacerdote ou rabino.
O fato que teólogos e a Igreja ignoraram estas realidades bíblicas pode ter implicado em graves consequências na nossa compreensão geral das Escrituras e no entendimento relativo às crianças. Concordo com meu amigo, Dr. Keith White quando ele pergunta, ‘E se tivermos ouvido errado ou negligenciado a revelação de Deus sobre crianças e a infância? E quanto aos possíveis efeitos de tal processo na história e na vida atual e nas formas de ser da igreja? E se afinal, nosso padrão não for sal e luz neste mundo? E se a nossa visão do reino dos céus tiver se tornado um reflexo pálido do que Jesus revelou?’ Será possível desfrutar de comunhão em comunidade sem levar em conta a visão de Deus em relação à criança? Que mudanças práticas precisamos implementar em nossas igrejas para que elas espelhem a visão bíblica das crianças vivendo em comunidade? São perguntas muitíssimo importantes para Brewster.

Ouvir a criança é responsabilidade da igreja se esta quiser ser relevante para a sociedade
Brewster acredita que Deus tem em grande conta a capacidade das crianças de compreender a fé e de participar nas atividades relativas à redenção e que isto as torna grandemente relevantes para qualquer comunidade e para a sociedade em geral.
“Pense em como a história de Israel seria diferente, se, por exemplo, a irmã de Moisés, Miriam — ela mesma ainda uma criança – não tivesse resgatado Moisés do Rio Nilo!
Ou então pense na mensagem dura que Deus tinha para Eli, o líder espiritual de Israel. O capítulo 3 de I Samuel nos informa que Deus deu esta mensagem para Samuel ainda menino. O versículo 7 nos diz que Samuel ainda não conhecia ao Senhor: ‘A palavra do Senhor ainda não lhe havia sido revelada.’ Sendo assim, Eli era a única voz espiritual que Samuel conhecia. No entanto, Deus confiou ao menino uma mensagem de julgamento muito difícil de se entregar. Eu lhe pergunto, você confiaria tal mensagem a uma criança? Claro que não — mas Deus o fez. Fica claro então que ele tem uma atitude diferente da nossa para com as crianças.
Ou considere ainda o relato de uma jovem levada cativa para o trabalho servil, e que sabendo como Deus usava a Eliseu, insiste com o poderoso general sírio Naamã que vá ter com o profeta e peça a cura. Conforme o relato de II Reis 5, a jovem que poderia ter se tornado amarga e ressentida, age com carinho e boa vontade: 'Se o meu senhor procurasse o profeta que está em Samaria, ele o curaria da lepra.' O coração dela estava cheio de compaixão.
O conhecimento e fé da menina, associados à sua familiaridade com o trabalho de Deus realizado por Eliseu permitiram-lhe exercer um impacto importante sobre sua nação naquela geração. Era ainda era muito jovem. Vivia em uma terra estrangeira com pouquíssima posição social ou liberdade. No entanto, a fé e a confiança desta menina causaram um impacto que levou Naamã e sua família a experimentarem uma transformação integral. Fica claro a partir do texto que ela pode ter até ajudado a promover uma reconciliação e a paz entre as duas nações adversárias.”
De acordo com Brewster, Jesus, já no Novo Testamento, também manifesta uma grande consideração em relação à capacidade das crianças de entender a fé. Não é fato novo, considerando-se que Moisés, Josué e Neemias incluíram as crianças em momentos históricos importantes do povo de Israel, é um fato reafirmado.
“Ele próprio é visto "maravilhando" os anciãos religiosos quando ainda era um menino de 12 anos de idade. Jesus repreendeu os chefes dos sacerdotes e os mestres da lei quando estes o questionaram sobre o louvor vindo da parte das crianças e a consideração delas para com Jesus. Uma vez no meio de palavras duras sobre arrependimento e juízo, Jesus parou, aparentemente impressionado com o fato de que de alguma forma no esquema divino, de alguma forma, estas verdades estavam ocultas do “sábio” e “entendido” mas eram reconhecidas pelas crianças, ‘Eu te louvo, Pai, Senhor dos céus e da terra, porque escondeste estas coisas dos sábios e cultos, e as revelaste aos pequeninos.’ Você já parou para pensar sobre o que é que as criancinhas compreendem e que nós adultos não conseguimos entender? Será algo inerente ao espírito delas que não dá para ser articulado? Ou será simplesmente uma capacidade de confiar e interagir, algo que talvez seja muito mais difícil para nós adultos?
E isto tem uma repercussão muito prática para a igreja que quer ser relevante na sociedade que a cerca. Para ele, não há forma mais eficaz de ter impacto sobre uma comunidade do que olhar para as crianças, especialmente as que estão sofrendo, e enxergar nelas tudo o que Deus vê, tanto a sua transcendência como a sua vulnerabilidade, e agir em favor delas.
*Holistic Child Development é um programa de mestrado e doutorado implementado com a ajuda da Compassion em seminários e instituições de ensino teológico em vários países. Este programa está disponível para o Brasil. Interessados devem fazer contato com a Compassion Brasil.

Sobre Dan Brewster
Dan Brewster é diretor do Holistic Child Develelopment Ministries (Ministério de Desenvolvimento Integral da Criança*) da Compassion Internacional, caminha com a Compassion International há 31 anos, é doutor em missiologia pelo Fuller Seminary e mora com sua esposa Alice, em Penang, Malásia. Trabalhou muitos anos na África e América do Sul. Sua principal contribuição para o movimento evangélico global tem sido na área de defesa da criança (“advocacy”).

Participe!
Participe da Primeira Escuta Nacional Igreja Amiga da Criança, promovida pela Rede Mãos Dadas, com o apoio da Editora Ultimato. Sabia mais aqui!

Ultimato

quarta-feira, 10 de setembro de 2014


Cursos Online com CertificadoJá estamos nos encaminhando para o fim de 2014.
Pare suas atividades por um minuto e tenha um momento de reflexão: Pense no que ocorreu durante o ano que passou. Você alcançou seus objetivos? Evoluiu nos campos Pessoal e Profissional?
Independente da sua resposta, chegou a hora de colocar em prática os planos para 2015 e 2016.  Anos de oportunidades.
No campo Profissional, talvez receber um aumento ou promoção em seu emprego atual. Já no campo Pessoal, talvez administrar melhor seu tempo, organizar-se um pouco mais.
Não importa quais são seus planos, é preciso traçar estratégias para alcançá-los. Uma delas pode ser investir no seu desenvolvimento pessoal, estudando. Que tal fazer AGORA um curso online?


E também o excelente curso para auxiliar professores de Escola Dominical:

Curso de Contadores de Histórias



quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

As 5 mais lidas

Jan Amos Komenský

Jan Amos Komenský
Comenius
  1. Jan Amos Komenský, foi um bispo protestante da Igreja Moraviana, educador, cientista e escritor checo. Como pedagogo, é considerado o fundador da didática moderna. Wikipédia