sexta-feira, 3 de agosto de 2018

Ensinar e aprender são dois desafios e eles andam juntos. Logo, o papel do professor não é fácil de ser executado. Hoje, existe uma grande variedade de formas, nas quais diversos métodos podem ser combinados.
A escola é um dos ambientes que muitas crianças e adolescentes passam grande parte do seu dia. Porém, este lugar não é agradável para todos. Muitas vezes a sala de aula é vista como um lugar obrigatório, e poucos alunos se sentem motivados a aprender.
Mas uma coisa é certa, quando os alunos se interessam pelo conteúdo, pela forma como o professor ensina, sem dúvida, essa aula fica muito mais prazerosa. E então, fica a pergunta: como estimular a busca pelo conhecimento com criatividade e fazer da sala de aula um lugar onde os estudantes queiram ser participativos? Confira!
Não é obrigação de o professor fazer com que o aluno goste de aula, mas é a sua obrigação passar o conteúdo necessário conforme o que consta na grade curricular. Só que é importante que o professor seja paciente, inteligente, ter respostas para todas as perguntas, saber escutar e corrigir os erros dos estudantes.
Tanto quem repassa o conteúdo, precisa fazer com profissionalismo, como quem aprende que precisa estar bem disposto. Neste sentido, em sala de aula, o ensino deve ser visto como um processo dinâmico, no qual a participação do aluno nas aulas é fundamental para o seu aprendizado.
Há alunos com mais dificuldade em aprender, por isso os métodos usados em sala de aula precisam ser benéficos para todos. Logo, para auxiliar os professores nesta tarefa há uma grande variedade de formas e métodos que podem ser combinados para ensinar melhor seus alunos em sala de aula. Conheça alguns!

8 Métodos que ajudam no aprendizado dos alunos

1 – Crie associações
Este é um método muito usado por professores e que dependendo do conteúdo e da turma, o seu resultado é significativo . Sendo assim, o professor relaciona os conceitos com outros já conhecidos, criando ligações criativas que serão fáceis de lembrar.
As palavras podem ser associadas por sua fonética ou significado. Por exemplo, se o aluno precisa memorizar o nome de um historiador, faz associações com o que este historiador trabalhava ou estudava. Assim fica bem mais fácil de gravar o conteúdo e compreender.

2 – Conte histórias
Dependendo da disciplina e do conteúdo, contar histórias é relativamente bom. Isso prende os alunos e os deixam instigados. Principalmente em aula de história, o professor conta uma história sobre aquela guerra ou revolução. A aula fica mais interessante e os alunos memorizam com maior facilidade.

3 – Insira tecnologias dentro da sala de aula
Por um bom tempo alguns professores foram mais resistentes em aceitar a tecnologia em sala de aula. Só que ela pode auxiliar muito o professor.
Hoje existem jogos que facilitam este aprendizado. Sabendo o professor administrar bem o tempo e a ferramenta, ela pode ser muito útil dentro da sala de aula.

4 – Faça questionamentos
Foi-se o tempo em que o professor apenas falava e os alunos escutavam. Hoje o ensino na sala de aula é uma troca de conversa. Faça perguntas aos seus alunos, mostre-se interessado em escutar suas opinião!
Faça debate, os questione. É fundamental que o professor crie este espaço para que os alunos se sintam abertos a dialogar, questionar a opinião do colega, mas tudo com respeito! A sala de aula não pode ser uma disputa de opiniões, mas um espaço em que todos saem aprendendo de alguma forma.

5 – Fortaleça o relacionamento entre alunos
Muitas vezes ocorrem intrigas e discussões em sala de aula por questões pessoais, e até mesmo conflitos. Só que nesta hora o professor precisa fortalecer o relacionamento de todos. Uma forma é inserir atividades que ampliem o autoconhecimento dos alunos.
Muitas escolas têm buscado neste sentido as atividades extracurriculares. Seja em parceria com governo ou não, elas apresentam resultados positivos e aumentam a integração de toda a comunidade escolar.
Entre as atividades que podem ser desempenhadas estão: as artísticas, os grupos de debate, atividades culturais, cursos, oficinas e práticas esportivas são muito importantes. Esses exercícios não só proporcionam a socialização entre os alunos, como ajudam os jovens na construção do autoconhecimento! Consequentemente fortalece o relacionamento de todos.

6 – Atividades em grupo
As atividades em grupo durante as aulas podem ser uma ótima estratégia para aumentar o envolvimento dos estudantes. Isso proporciona troca de ideias e compartilhamento de ideias e informações. Logo, a aula fica mais descontraída.

7 – Mostre a importância do conteúdo
Algo muito comum entre estudantes é considerarem que inúmeras disciplinas estudadas em sala de aula, não são significativas fora das salas. Sendo assim, cabe ao professor não apenas repassar de forma obrigatória este conteúdo, mas deixar claro para o aluno como eles podem aplicar o conhecimento no cotidiano.
Se você ministra matemática, mostre a eles que dominando essa disciplina, pelo menos o básico, essa matéria pode ser útil para ter um controle da sua vida financeira. Já na disciplina de história, como pode compreender os fatos atuais, a partir de acontecimentos que ocorreram há muito tempo. E assim por diante.

8 – Promova momentos de descontração
O professor sabendo conduzir os seus alunos pode “quebrar” a rotina com assuntos interdisciplinares. E não apenas isso, pode promover, por exemplo, uma aula ao ar livre dependendo do conteúdo e comportamento dos alunos. Tudo é válido e torna o processo de aprendizado mais interessante.

Dicas para envolver os alunos em sala de aula

Hoje com a tecnologia fica mais difícil envolver os alunos. Muitas escolas limitam o uso do celular na sala de aula para o aluno não se distrair e conseguir prestar mais atenção na fala do professor.
A seguir, apresentamos algumas dicas para os professores envolverem os alunos. O mais importante é não dar a eles a oportunidade de ficarem entediados, nem períodos de tempos ociosos.

Faça resumos: você pode até desafiar os alunos com perguntas, mas é importante que no final das aulas você faça resumos. Sendo assim, toda aula deve trazer uma lição ativa.
Opte por maneiras criativas de passar o conteúdo. Se conseguir, o importante é que toda aula tenha uma lição nova.
Movimente os alunos: para que saiam da inércia de conteúdo repetido, faça até dinâmicas em sala de aula se conseguir. Movimente os alunos para que eles não se sintam desmotivados e cansados. Coloque-os em ação, assim terão mais energia para participar da aula.
Faça perguntas desafiadoras: desafiadora não quer dizer difícil, mas sim perguntas que os desafiem. Para que assim, eles se sintam com vontade de responder essas perguntas, pesquisar, discutir em grupo.
Tente fazer com que saiam da zona de conforto achando que nem todas as respostas estão no Google. Isso vai desafiar os alunos. Eles se sentirão mais motivados a buscar respostas.

Alguns recursos didáticos que podem ser usados em sala de aula

Segue exemplos de recursos didáticos que o professor pode utilizar em sala de aula:
- Álbum seriado;
- Gráficos;
- Cartazes;
- Computador;
- Datashow;
- Folders;
- Gravuras;
- Retroprojetor;
- Revistas;
- Slides;
- Jornais;
- Gravuras;
- Flanelógrafo;
- Televisão;
- Desenhos;
- Histórias em quadrinhos, entre outras.

O que levar em conta na hora de ensinar os alunos?
Vale lembrar, no entanto, que o professor deverá analisá-los conforme as características da turma. Nem sempre um método pode ser o melhor para uma turma. Então ele precisa analisar levando em consideração alguns critérios:

Adequação do recurso aos objetivos da aula: os recursos e métodos usados em sala de aula devem estar adequados ao conteúdo proposto, ao grau de desenvolvimento cognitivo dos alunos, seus interesses e necessidades;
Adequação à função que o professor pretende desenvolver: neste sentido, leva em conta ações de nível cognitivo, afetivo ou psicomotor;
Simplicidade e facilidade de operação e manejo: o professor precisa saber lidar com os recursos disponíveis. Ou seja, de baixo custo de aquisição e manutenção. Não adianta investir dinheiro em uma atividade que vai durar apenas uma hora. A criatividade neste momento é importante;
Qualidade e exatidão na apresentação das informações: deixe bem claro para os alunos, o método da aula e os recursos utilizados;
Que seja atraente: às vezes pode parecer um recurso maravilhoso para ser usado, mas quando posto em prática ele acaba não despertando a curiosidade dos alunos;
Lembre-se sempre que quando tiver dificuldades em sala de aula, converse abertamente com a turma e exponha a situação para a diretoria e coordenação.

Não fique desanimado se sentir essa dificuldade. É muito comum professores relatarem a falta de interesse de alguns estudantes em sala de aula. Não cabe a você forçar esse interesse, apenas faça o seu papel de ensinar! A rotina vai lhe fornecer mais experiência, e com cada turma você vai compreender aquilo que funciona e o que não funciona!

Publicado originalmente em Canal do Ensino

Daniel Zemuner Barbosa (*)

"Eu te encorajo solenemente, na presença de Deus e de Cristo Jesus, que há de julgar os vivos e os mortos, por ocasião da sua manifestação pessoal mediante o seu Reino: Prega a Palavra, insiste a tempo e fora de tempo, aconselha, repreende e encoraja com toda paciência e sã doutrina." (2 Timóteo 4.1-2 KJ)

Um dos pilares da Reforma Protestante é resumido pela expressão "Somente a Escritura". Os reformadores entenderam que somente as Escrituras Sagradas têm livros inspirados por Deus para serem a regra de fé e prática do cristão (2 Tm 3.16-17). Esse registro escrito é capaz de acender e reacender o coração para perceber a obra de Cristo e seu poder regenerador pela ação do Espírito Santo. Todo avivamento registrado na história passa pelo anúncio fiel e corajoso da Palavra de Deus. Lutero estudou, ensinou e colocou as Escrituras na mão do povo ao traduzir a Bíblia para o alemão. A popularização da leitura da Bíblia trouxe avivamento e esperança ao povo naqueles dias e isso nos desafia a continuarmos sendo claros e ousados no ensino bíblico.
No texto lido, o apóstolo Paulo encontrava-se preso e orientou seu discípulo Timóteo a perseverar no anúncio da sã doutrina. Esta carta de incentivo ecoa até os nossos dias, pois estamos, mais uma vez, sendo fortemente bombardeados com questionamentos acerca da relevância e da veracidade da Bíblia. Diante dessa realidade surgem-nos algumas perguntas:
Por que ensinar? Porque é mandamento. Paulo disse a Timóteo: Pregue com insistência (2 Tm 4.2). Esse mesmo mandamento foi deixado também por Jesus: Ide e pregai (Mc 16.15). Paulo aos Romanos escreve: Como crerão se não há quem pregue? (Rm 10.14). Assim, pregamos e ensinamos por obediência.

O que devemos ensinar? A Palavra! Todos estes mandamentos nos mostram isso claramente. Prega a palavra (2 Tm 4.2). Ide e pregai o evangelho (Mc 16.15). Paulo adverte, ainda, que haverá tempo em que não suportarão a sã doutrina; pelo contrário, cercar-se-ão de mestres segundo as suas próprias cobiças, como que sentindo coceira nos ouvidos; e se recusarão a dar ouvidos à verdade, entregando-se às fábulas (2 Tm 4.3-4).

A quem ensinar? A todas as pessoas. Ide e pregai a toda criatura (Mc 16.15); Fazei discípulos de todas as nações (Mt 28.19). Paulo aos Romanos escreve: Pois não me envergonho do evangelho, porque é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê, primeiro do judeu e também do grego (Rm 1.16). Havia uma expectativa de que o Messias viria salvar apenas os judeus, mas Cristo nos legou o anúncio a todas as pessoas.

Como ensinar? Corrigindo, repreendendo e exortando com toda a longanimidade e doutrina (2 Tm 4.2). Paulo insiste: Tu, porém, sê sóbrio em todas as coisas, suporta as aflições, faze o trabalho de um evangelista, cumpre cabalmente o teu ministério (2 Tm 4.5). Toda a Escritura é inspirada e útil, e devemos ensiná-la com clareza e insistência, corrigindo, repreendendo e exortando para que todas as pessoas sejam amadurecidas e perfeitamente habilitadas para toda a boa obra (2 Tm 3.16-17).

Quando ensinar? O tempo todo (2 Tm 4.2). Paulo não se preocupou com o fato de Timóteo ser inconveniente e inoportuno. Essa orientação mexe conosco, pois, muitas vezes, temos nos calado diante das oportunidades. Os incrédulos necessitam de salvação (kerigma) e os crentes de amadurecimento (didaquê). O anjo, assentado na pedra removida do sepulcro vazio, disse: Ele não está aqui; ressuscitou... Ide, pois, depressa e dizei aos seus discípulos que ele ressuscitou dos mortos e vai adiante de vós (Mt 28.6-7).

Não há tempo a perder. Somos os responsáveis por ensinar com amor, clareza e insistência que há salvação em Cristo Jesus. Que grande privilégio! Aleluia!

(*) Graduado em Teologia pelo Seminário Teológico Rev. Antônio de Godoy Sobrinho e em Administração pela Universidade Estadual de Londrina. Trabalhou 6 anos na 9ª IPI de Londrina e 6 anos na 1ª IPI de Sorocaba. É pastor na Primeira Igreja Presbiteriana Independente de Londrina.

Publicado originalmente no site da www.ipilon.org.br

Reprodução Autorizada desde que mantida a integridade dos textos, mencionado o autor e o site www.institutojetro.com

Eunice Mendes (*)

Todo apresentador fica muito exposto. Do primeiro ao último momento, tudo nele é observado e avaliado.
Reunimos aqui as principais gafes cometidas por apresentadores. Elas acabam destruindo as apresentações, enfraquecendo o poder da mensagem e impedindo uma sintonia efetiva com o público.

Todo comunicador deve evitá-las a qualquer custo.

a) Na comunicação oral

- Falar muito baixo ou muito alto.
- Falar muito depressa ou muito devagar.
- Falar com voz estridente.
- Falar em tom monótono, sem modulação.
- Diminuir o volume da voz no final de frases.
- Falar como um ‘robô’.
- Omitir “s” e “r” finais.
- Usar muitos termos estrangeiros.
- Pronunciar incorretamente os termos estrangeiros.
- Ser repetitivo(a) ou monossilábico(a).
- Expressar-se sem objetividade e clareza.
- Usar termos técnicos para um público leigo.
- Usar argumentos inconsistentes e genéricos.
- Perder-se em detalhes.
- Abusar das citações.
- Utilizar vícios de linguagem: ‘Tá?’; ‘Né?’; ‘Ok?’; ‘Certo?’; ‘Entendeu?’; ‘Percebe?’; ‘É isso aí!’; ‘Tipo assim... ’; ‘A gente’; ‘Acho que... ’; ‘A nível de...’ - Repetir as mesmas coisas, mesmo que de formas diferentes ou usar pleonasmos tais como: ‘elo de ligação’; ‘novo lançamento’; ‘acabamento final’; ‘certeza absoluta’, ‘sintomas indicativos’; ‘detalhes minuciosos’; ‘encarar de frente’; ‘multidão de pessoas’; ‘retornar de novo’; ‘surpresa inesperada’; ‘escolha opcional’ e ‘planejar antecipadamente’.
- Usar diminutivos que reduzam a força da mensagem.

Alguns erros de pronúncia muito comuns:


CERTO
ERRADO
sobrancelha
sombrancelha
desequilíbrio
desiquilíbrio
meteorologia
metereologia
asterisco
asterístico
aura
áurea
interveio
interviu
invocar
evocar
meio cansada
meia cansada
os óculos
o óculos
beneficente
beneficiente
empecilho
impecilho
invólucro
envólucro
privilégio
previlégio
frustrado
frustado
vultoso
vultuoso
advogado
adevogado

b) Na comunicação não-verbal

- Manipular objetos (caneta, chaveiro, crachá, gravata etc.).
- Ajeitar os cabelos e os óculos.
- Coçar-se.
- Prender as mãos nas costas.
- Roer unhas.
- Cruzar os braços.
- Enfiar as mãos nos bolsos.
- Apoiar as mãos na cintura.
- Apoiar-se nos móveis.
- Olhar para o chão ou para o teto.
- Olhar muitas vezes para o relógio.

c) Na comunicação interpessoal

- Ser egocêntrico.
- Usar a comunicação como forma de poder.
- Ignorar as perguntas da platéia.
- Ser impaciente.
- Fornecer informações incorretas.
- Interromper o interlocutor, desrespeitando a sua vez de falar.
- Revelar preconceitos.
- Chegar atrasado(a) para a apresentação.
- Demonstrar preferências pessoais.
- Receber as perguntas da platéia como se fossem uma ofensa pessoal.
- Ignorar a linguagem corporal dos espectadores.

Faça, agora, sua auto-análise.

(*) Consultora Sênior do Instituto MVC em Técnicas de Apresentação, Atendimento, Comunicação Verbal e Não Verbal e Marketing Pessoal. Autora de três livros, sendo o mais recente "Falar bem é Fácil".

Reprodução Autorizada desde que mantida a integridade dos textos, mencionado o autor e o site www.institutojetro.com

quinta-feira, 13 de abril de 2017

20 refugiados serão professores de inglês, espanhol, árabe e francês no Rio.
No Rio de Janeiro, vinte refugiados começarão a dar aulas de espanhol, inglês, francês e árabe no curso “Abraço Cultural”, com o apoio de organizações como Caritas RJ e Atados. Esse projeto terá cerca de 30 voluntários envolvidos e, além do curso de idiomas, eles trocarão experiências sobre suas culturas, incluindo a música, a culinária, a dança e a literatura, por exemplo. Esse projeto também existe em São Paulo, desde 2015. Entre os refugiados estão professores da República democrática do Congo, da Venezuela e da Síria. Segundo dados das organizações, os congoleses darão aulas de francês e os sírios de inglês. O curso de árabe será oferecido por outro sírio, fluente em português. Nossos vizinhos venezuelanos ensinarão a língua espanhola. Os professores passaram por um período de preparação fazendo cursos de capacitação com pedagogos. O projeto ainda visa abrir mais 80 vagas que serão divididas em diversas turmas. O projeto Abraço Cultural, muito mais do que uma nova língua, visa conectar as culturas e enriquecer os dois lados através da inclusão social e da permuta de experiências e de pensamentos.

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Refugiados no Brasil
O Brasil, atualmente, tem cerca de 8.500 refugiados, segundo dados do Comitê Nacional para Refugiados (Conare) e do Ministério da justiça. Desses 8.500, a maior parte deles vem da Síria. Em menores números, estão registrados refugiados da Colômbia, Angola e República Democrática do Congo. O Rio de Janeiro é a sexta cidade brasileira com mais refugiados no país. São Paulo é a primeira cidade que mais recebe refugiados, à frente  do Rio Grande do Sul, segundo dados divulgados em agosto de 2015 pelo Conare. O curso será realizado na Casa de Cultura Habonim Dror, um centro judaico que educa jovens através da educação não-formal e que está localizado em Botafogo, na Zona Sul.

Até o momento, estima-se que mais de 250 pessoas já tenham demonstrado interesse e as línguas mais procuradas seriam árabe e francês. Nos cursos, os alunos não só vão aprender a gramática da língua, mas também seu contexto cultural, incluindo a política e a história que os refugiados passaram até chegar ao Brasil. Os professores terão uma remuneração de R$ 1 mil ao longo dos quatro meses de curso. O curso já pode contar com a presença de advogados, historiadores, engenheiros e outros profissionais que estão com boa vontade de abraçar essa oportunidade. Para os interessados que ainda não se informaram sobre o curso, as organizações estarão abertas para tirar dúvidas.

A mensalidade será de R$ 200 mensais, com aulas todas as semanais, de até 1h30, além de uma aula sobre a introdução dos estrangeiros, onde os alunos também aprenderão a dança, a música, a gastronomia, a política, os interesses e as maravilhas da cultura de cada um deles. Em São Paulo, o projeto deu mais do que certo. O curso iniciou em julho de 2015 e já teve inscrição de mais de 120 alunos, principalmente no curso de férias.

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terça-feira, 27 de dezembro de 2016



Em pouco tempo a mídia se transformou e se reinventou como não poderíamos imaginar há algumas décadas. Com isso, as famílias ainda não tiveram tempo de estudar, analisar e compreender exatamente como trabalhar mídia e educação em seu lar. Mitos, verdades e informações controversas deixam o assunto ainda mais confuso. Com este texto, queremos que o leitor analise um pouco o poder que a mídia exerce em sua família para conseguir traçar estratégias para otimizar seu uso e também para diminuir seus efeitos negativos. Televisão, rádio, internet, celular e novas formas de informar se tornam parte de nossa vida quando menos esperamos e precisamos orientar e capacitar nossos filhos a lidarem com essa realidade, pois quando chegarem à fase adulta, independente das novidades tecnológicas, eles saberão fazer bom usos destes acessórios da vida moderna. Embora este texto seja mais voltado para os pais, famílias, acreditamos que os educadores também podem aproveitar as opiniões e informações deste texto.
Assim como toda novidade, muita barreira foi, e ainda é, criada a cada nova tecnologia que surge para as mídias. Quando relacionamos mídia e educação de seu filho, precisamos ser mais criterioso e não cair no erro de apenas repassar informações que, na verdade, não passam de opiniões isoladas. Basta lembrarmos que quando a internet surgiu, muitos cristãos “demonizaram” esta nova ferramenta de comunicação. Para muitos, a sigla WWW era uma alusão ao código da besta 666. Logo se viu que essa ferramenta poderia trazer muito mais benefícios do que malefícios ao cristão, desde que usada corretamente. Por isso, dizer apenas que este desenho ou aquele programa infantil vai “abrir brecha para o diabo” não tem sentido. Precisamos analisar o assunto com cautela, sob a Palavra sim, mas sob falsas “profetadas” não.

Para iniciar, efetivamente, o assunto mídia e educação, vamos definir o que sãos as mídias. Resumidamente, toda ferramenta que nos informa é um tipo de mídia. Jornal, tv, rádio, revista e celular são as mais comuns hoje em dia. Tecnicamente, as mídias se diferem em três categorias, eletrônicas, digitais e impressas. As impressas, obviamente, são as que passam pelo processo de impressão, como jornais e revistas. As eletrônicas são as mídias que nos comunicam de forma unidirecional, ou seja, não há interação com o receptor. É o caso do rádio, tv e cinema. Também podemos incluir dvd’s, por exemplo. Já as mídias digitais são aquelas que oferecem algum grau de interatividade, ainda que pequeno como compartilhar ou comentar. Basicamente, a internet é o principal item desta categoria. Os vídeo games, por exemplo, também estão incluídos nesta categoria. Celulares, tablete, computador e o que mais inventarem nesta “família” fazem parte das mídias digitais.

A mídia e o relógio
Talvez, a melhor forma de lidarmos com o assunto é analisarmos o tempo que nosso filho utiliza de mídias. É evidente que uma criança que utiliza as mídias por duas horas por dia será menos influenciada (positivamente ou negativamente) que uma criança que fica de cinco a seis horas por dia utilizando essa ferramenta. Portanto, o primeiro passo para analisarmos os reais efeitos da mídia na formação de seu filho é pensar quanto tempo ele utiliza as mídias. Se você acha que desenhos, programas, músicas e jogos podem ter influências negativas em seu filho, o primeiro passo é definir um tempo que seu filho terá acesso a estes conteúdos.
O grande problema da vida moderna é que tanto o pai como a mãe ficam muito tempo fora de casa e os filhos são incentivados a se distraírem com as mídias. O principal argumento é que “é melhor estarem em casa do que na rua”. O que não deixa de ser verdade para a maioria das famílias, mas estar em casa não pode se resumir a ver televisão, ficar na internet ou celular e jogar games. Além disso, mesmo quando estão em casa, pai e mãe preferem deixar seus filhos nas mídias eletrônicas e digitais a passar um tempo efetivo com eles, conversando, fazendo devocional, jogando um jogo de tabuleiro ou qualquer outra atividade como essas. O tempo escasso para administrar o tempo com os filhos se torna ainda menos produtivo porque os pais preferem priorizar o tempo para si do que para seu filho.

Mal uso da mídia
Um grande fator que faz que muitos jovens e crianças utilizem mal as mídias é que os próprios pais não sabem bem utilizar esta ferramenta. Se os próprios pais ficam mais tempo na tv e computador do que com outras tarefas, os filhos seguirão este modelo. Se os pais falam uma coisa e praticam outra, com o tempo, a criança vai seguir este mesmo molde. Discussões por causa de qual canal assistir, de quem é a vez de ficar no computador ou uso excessivo do celular tornam o relacionamento entre família e mídias ainda mais problemático.
Basicamente, como descrito anteriormente, a pior associação que podemos fazer entre mídia e educação é não definir tempo de uso e/ou utilizar mal este tempo. Deixar as crianças e adolescentes livres para usar as mídias é um desserviço na formação desta pessoa. Os pais precisam saber tomar as rédeas destas ferramentas em seu lar. Não apenas em relação ao tempo de uso, mas também à forma de uso. Quando definimos um tempo para as mídias, automaticamente, as crianças vão aprendendo a administrar melhor seu tempo utilizando estes recursos. Quando uma pessoa sabe que vai ter uma hora para ficar na internet, ela vai saber aproveitar melhor este tempo e não vai ficar ocioso na frente do computador. Sejam adultos ou crianças, a definição de um tempo melhor nosso foco.

Bom uso da mídia
Por outro lado, os exemplos de bom uso da mídia são incontáveis e faremos um outro texto apenas sobre o bom uso da mídia. Aqui vamos apenas apontar algumas direções para que o leitor comece a utilizar bem as mídias, tanto para si como para sua família.
Ao falarmos especificamente de mídia e educação, podemos lembrar que podemos começar a ensinar nossos filhos sobre o bom uso das mídias com alguns passos simples. Em primeiro lugar, como mencionado antes, o tempo é fundamental. Orientar e disciplinar nossa família sobre quanto tempo passaremos usando o computador, a tv ou o celular já é um bom início. Outra dica essencial é evitar o uso de celular em ambientes como escola e restaurante.
Algumas ferramentas para ensinar seu filho a começar a usar as mídias digitais com responsabilidade. Dependendo da idade de seu filho, você não precisa abordar todos os assuntos, mas algumas de nossas dicas são:
  • Como usar e-mail. O que é spam, perigos de vírus etc.
  • Fornecimento de informações. Perigos de repassar dados pessoais. Perigos de preencher formulários de sites.
  • Fóruns e comentários. Como comentar com educação e respeitosamente. Quando vale a pena fazer um comentário. Evitar discussões frívolas.
  • Diferenciar opinião e informação. Ensinar o que são blogs, portais de notícias e sites privados. Ensinar seu filho a diferença de um texto de opinião de um texto de informação.
  • Sites confiáveis. Ensinar sobre sites seguros. Sites de jornalismo que prestam informações confiáveis. Saber evitar sites com notícias sensacionalistas.
  • Sites de colaboração. Mostrar que sites como Wikipédia não são totalmente confiáveis porque todos podem mudar os textos.
  • Redes sociais. Não aceitar amizades de quem não conhecemos. Fazer publicações públicas, particular ou para grupo de amigos.
  • Pesquisas na internet. Como procurar em sites confiáveis e como fazer resumo de um texto da internet (não copiar e colar).
Como podemos ver, a mídia não precisa ser demonizada se usada com sabedoria. Para realizarmos uma correta utilização de mídia e educação basta compreendermos como essa ferramenta tem grande potencial para levar nossos filhos a conhecerem informações úteis e práticas, que lhes garantirão um desenvolvimento de vida saudável e equilibrado.

Publicado e copiado de Material Gospel


quarta-feira, 14 de dezembro de 2016





terça-feira, 13 de dezembro de 2016

O aplicativo Bíblia Kids é uma das ferramentas disponibilizadas pela AMME evangelizar para que as igrejas preguem o Evangelho às novas gerações.
Uma das utilizadoras do aplicativo é a jovem Priscila Silva. Ela participou do Encontro Missionário da Língua Portuguesa, em São Paulo, e afirmou que conheceu o ministério por causa do produto.
“O interessante é que eu conheci a AMME através do aplicativo Bíblia Kids porque eu sempre quis evangelizar crianças. Eu baixei o aplicativo e achei muito legal porque é uma ferramenta prática e de fácil utilização. Além disso, é um produto atual porque estamos em uma era tecnológica”, afirmou.
O material foi desenvolvido através de uma parceria entre a OneHope e a YouVersion. A Bíblia Kids é ilustrada em flat-design, bem colorida e adequada às telinhas, oferecendo a opção de ler ou escutar histórias. As ilustrações são interativas e estimulam a criança a descobrir as áreas sensíveis para interagir.
Para baixar o aplicativo, acesse o site bible.com/pt/kids.

Publicado em AMME


segunda-feira, 26 de setembro de 2016

Excelente abordagem de Liliana Ishii publicado no site da Mackenzie, sobre a Didática Cristã de Comenius. Vale a pena baixar e ler. É só CLICAR na figura abaixo:


terça-feira, 28 de junho de 2016

Neste modelo de lição para Escola Bíblica Dominical (EBD) vamos aprender sobre a história da ressurreição de Lázaro, narrado no livro de João.
O professor deve ler este acontecimento com calma e concentração, pois o texto é cheio de detalhes, que os alunos que conhecem a história podem comentar. Recomendamos que esta aula da EBD seja direciona a alunos de nove anos para cima, pois trata-se de morte, ressurreição e sentimentos que, talvez, não seja bom comentar com crianças menores. Se ainda sim, você deseja dar esta aula para os menores, apenas tome o cuidado de não se aprofundar nos sentimentos de tristeza, foque a esperança e alegria.

Texto base: João 11:1 a 46

Objetivo: As crianças devem aprender a confiar em Deus mesmo em momentos que não há solução. O tempo de Deus é perfeito.

Introdução
Você pode começar esta aula da EBD com uma dinâmica. Escreva em um papel a frase “o pior dia da minha vida foi quando…”. Faça vários papéis iguais e distribua para todas as crianças da sala. Você pode pedir para que elas escrevam o nome delas no papel, ou não, isso fica a seu critério. Depois, recolha os papéis (ou pelo menos alguns deles) e liste algumas situações na lousa. Se sua classe não tem lousa, apenas diga alto algumas das respostas.
Nem sempre as coisas saem como a gente espera, não é mesmo? Às vezes, a gente até acha que pode melhorar, mas nada de bom acontece e ficamos muito tristes. Alguém já passou por alguma situação assim?
Na história de hoje vamos ver o que aconteceu quando algumas mulheres ficaram muito tristes porque o irmão delas morreu.

História
Hoje vamos aprender sobre a história de um homem chamado Lázaro. Ele tinha duas irmãs, Marta e Maria. Certo dia, este homem estava muito doente e suas irmãs ficaram tristes. Para tentar alguma ajuda, as irmãs de Lázaro foram procurar Jesus.

Professor, se você dá aula na EBD para os juniores ou primários, você pode comentar sobre os costumes daquela época, quando os homens sustentavam a casa e quando as mulheres ficavam só passavam por dificuldades.

Ao receberem, a notícia os discípulos de Jesus também ficaram tristes, mas Jesus logo consolou aquelas pessoas explicando que aquela enfermidade de Lázaro não estava acontecendo para tristeza, mas para que todos pudessem ver o poder de Deus. Jesus ficou mais dois dias junto àquelas pessoas.
O curioso é que Jesus não saiu correndo para ajudar Lázaro. Por que será que Jesus não se apressou. Ele ainda ficou mais dois dias no local que estava antes de ir ver Lázaro. Será que ele não estava com vontade de viajar até a casa de Lázaro?
Deus é perfeito e tudo o que Ele faz é perfeito. Muitas vezes em nossas vidas ficamos desanimados e parece que nada de bom vai acontecer, mas Deus quer que possamos confiar nele e que a gente não coloque nossas emoções acima da nossa fé. O fato de ficarmos tristes não significa que Deus não gosta de nós, ou que Ele não liga pra gente. É nos momentos de tristeza que devemos ter fé em Deus, para que possamos superar as dificuldades. A bíblia nos diz que feliz é aquele que espera em Deus

(Isaías 30:18 – professor, leia o versículo em sua bíblia, se for mencioná-lo, pois colocamos apenas uma parte).

Passado os dois dias, Jesus resolveu ir visitar Lázaro. Os discípulos ficaram preocupados porque Lázaro morava em uma cidade que as pessoas não gostavam de Jesus, e achavam que ir até lá poderia ser perigoso. Jesus disse que precisava ir até lá porque Lázaro estava morto. Os discípulos, então resolveram ir junto com Jesus.

Professor, como dito antes, ao dar esta aula em sua classe da EBD, alguns detalhes como o trecho acima podem ser pulados, se suas crianças forem muito pequenas.

Eles levaram alguns dias para chegar até onde estava Lázaro, e quando chegaram lá, avisaram que Lázaro já tinha morrido há quatro dias. Vários amigos estavam consolando Maria e Marta, irmãs de Lázaro.
Ao verem que Jesus tinha chegado, Marta comentou com Jesus que acreditava que seu irmão estaria no Reino dos Céus.
Lázaro era amigo de Jesus e cria em tudo o que Jesus ensinava. Quando cremos que Jesus é realmente o filho de Deus, também temos a certeza que, ao morrermos, iremos para o Reino dos Céus, onde viveremos para sempre.

Se você dá aula na EBD para os juniores, ou pré-adolescentes, mencione João 10:17 e 18, que mostra que Jesus tem poder total sobre a vida e a morte.

Marta chamou sua irmã Maria para ver Jesus, e quando algumas pessoas viram que Jesus estava por ali, foram ouvir o que ele tinha para falar.
Ao ver que todos estavam tristes, Jesus perguntou se já tinha sepultado Lázaro. Estavam todos tão tristes que até Jesus chorou. Aquelas pessoas, levaram Jesus até o túmulo de Lázaro. Naquela época as pessoas não eram enterradas em cemitérios. Os corpos eram levados para cavernas, e depois colocavam uma pedra grande para ninguém mais entrar.
Chegando no túmulo, Jesus pediu para removerem a pedra, mas Maria avisou que Lázaro já estava morto há quatro dias, por isso, a caverna estaria fedida, era melhor não tirar a pedra; no entanto, Jesus respondeu “se você crer, você verá a glória de Deus”.
Em alguns problemas que enfrentamos devemos confiar em Deus, talvez seja a oportunidade de termos uma experiência maravilhosa que nos fará ver a glória e o poder de Deus.

Ao falar do poder de Deus, e de que devemos confiar nele, você pode mencionar os frutos do espírito em sua aula da EBD. Outro versículo interessante é Salmo 27:14.

Jesus orou em alta voz, mandando que Lázaro saísse do túmulo. Foi quando aconteceu o que ninguém esperava. Lázaro saiu do túmulo.
Algumas pessoas entenderam que Jesus fez aquilo para mostrar o poder de Deus, mas algumas pessoas acharam que era algum truque. Em seguida, saíram para falarem sobre aquilo para as pessoas que não gostavam de Jesus (lembram que nesta cidade muitas pessoas não gostavam de Jesus?).

Conclusão
Depois que Jesus ressuscitou Lázaro, mal podia andar em público naquela cidade e nas cidades vizinhas porque muitos queriam matá-lo. Jesus teve que fugir para uma região mais distante.
Depois daquele dia, alguns creram que Jesus era o filho de Deus e outros achavam que ele só fazia truques. E você o que você acha?

Oração final
Se você acredita que Jesus realmente é o filho de Deus e que tem poder para te dar a vida eterna no Reino dos Céus, ore comigo pedindo para que ele seja o salvador de sua vida (ORE).

Se você já acredita que Jesus é o filho de Deus e quer orar para que ele te ajude nos momentos de dificuldades, ore comigo (ORE).

Publicado em Material Gospel

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  1. Jan Amos Komenský, foi um bispo protestante da Igreja Moraviana, educador, cientista e escritor checo. Como pedagogo, é considerado o fundador da didática moderna. Wikipédia