sexta-feira, 3 de agosto de 2018

Ensinar e aprender são dois desafios e eles andam juntos. Logo, o papel do professor não é fácil de ser executado. Hoje, existe uma grande variedade de formas, nas quais diversos métodos podem ser combinados.
A escola é um dos ambientes que muitas crianças e adolescentes passam grande parte do seu dia. Porém, este lugar não é agradável para todos. Muitas vezes a sala de aula é vista como um lugar obrigatório, e poucos alunos se sentem motivados a aprender.
Mas uma coisa é certa, quando os alunos se interessam pelo conteúdo, pela forma como o professor ensina, sem dúvida, essa aula fica muito mais prazerosa. E então, fica a pergunta: como estimular a busca pelo conhecimento com criatividade e fazer da sala de aula um lugar onde os estudantes queiram ser participativos? Confira!
Não é obrigação de o professor fazer com que o aluno goste de aula, mas é a sua obrigação passar o conteúdo necessário conforme o que consta na grade curricular. Só que é importante que o professor seja paciente, inteligente, ter respostas para todas as perguntas, saber escutar e corrigir os erros dos estudantes.
Tanto quem repassa o conteúdo, precisa fazer com profissionalismo, como quem aprende que precisa estar bem disposto. Neste sentido, em sala de aula, o ensino deve ser visto como um processo dinâmico, no qual a participação do aluno nas aulas é fundamental para o seu aprendizado.
Há alunos com mais dificuldade em aprender, por isso os métodos usados em sala de aula precisam ser benéficos para todos. Logo, para auxiliar os professores nesta tarefa há uma grande variedade de formas e métodos que podem ser combinados para ensinar melhor seus alunos em sala de aula. Conheça alguns!

8 Métodos que ajudam no aprendizado dos alunos

1 – Crie associações
Este é um método muito usado por professores e que dependendo do conteúdo e da turma, o seu resultado é significativo . Sendo assim, o professor relaciona os conceitos com outros já conhecidos, criando ligações criativas que serão fáceis de lembrar.
As palavras podem ser associadas por sua fonética ou significado. Por exemplo, se o aluno precisa memorizar o nome de um historiador, faz associações com o que este historiador trabalhava ou estudava. Assim fica bem mais fácil de gravar o conteúdo e compreender.

2 – Conte histórias
Dependendo da disciplina e do conteúdo, contar histórias é relativamente bom. Isso prende os alunos e os deixam instigados. Principalmente em aula de história, o professor conta uma história sobre aquela guerra ou revolução. A aula fica mais interessante e os alunos memorizam com maior facilidade.

3 – Insira tecnologias dentro da sala de aula
Por um bom tempo alguns professores foram mais resistentes em aceitar a tecnologia em sala de aula. Só que ela pode auxiliar muito o professor.
Hoje existem jogos que facilitam este aprendizado. Sabendo o professor administrar bem o tempo e a ferramenta, ela pode ser muito útil dentro da sala de aula.

4 – Faça questionamentos
Foi-se o tempo em que o professor apenas falava e os alunos escutavam. Hoje o ensino na sala de aula é uma troca de conversa. Faça perguntas aos seus alunos, mostre-se interessado em escutar suas opinião!
Faça debate, os questione. É fundamental que o professor crie este espaço para que os alunos se sintam abertos a dialogar, questionar a opinião do colega, mas tudo com respeito! A sala de aula não pode ser uma disputa de opiniões, mas um espaço em que todos saem aprendendo de alguma forma.

5 – Fortaleça o relacionamento entre alunos
Muitas vezes ocorrem intrigas e discussões em sala de aula por questões pessoais, e até mesmo conflitos. Só que nesta hora o professor precisa fortalecer o relacionamento de todos. Uma forma é inserir atividades que ampliem o autoconhecimento dos alunos.
Muitas escolas têm buscado neste sentido as atividades extracurriculares. Seja em parceria com governo ou não, elas apresentam resultados positivos e aumentam a integração de toda a comunidade escolar.
Entre as atividades que podem ser desempenhadas estão: as artísticas, os grupos de debate, atividades culturais, cursos, oficinas e práticas esportivas são muito importantes. Esses exercícios não só proporcionam a socialização entre os alunos, como ajudam os jovens na construção do autoconhecimento! Consequentemente fortalece o relacionamento de todos.

6 – Atividades em grupo
As atividades em grupo durante as aulas podem ser uma ótima estratégia para aumentar o envolvimento dos estudantes. Isso proporciona troca de ideias e compartilhamento de ideias e informações. Logo, a aula fica mais descontraída.

7 – Mostre a importância do conteúdo
Algo muito comum entre estudantes é considerarem que inúmeras disciplinas estudadas em sala de aula, não são significativas fora das salas. Sendo assim, cabe ao professor não apenas repassar de forma obrigatória este conteúdo, mas deixar claro para o aluno como eles podem aplicar o conhecimento no cotidiano.
Se você ministra matemática, mostre a eles que dominando essa disciplina, pelo menos o básico, essa matéria pode ser útil para ter um controle da sua vida financeira. Já na disciplina de história, como pode compreender os fatos atuais, a partir de acontecimentos que ocorreram há muito tempo. E assim por diante.

8 – Promova momentos de descontração
O professor sabendo conduzir os seus alunos pode “quebrar” a rotina com assuntos interdisciplinares. E não apenas isso, pode promover, por exemplo, uma aula ao ar livre dependendo do conteúdo e comportamento dos alunos. Tudo é válido e torna o processo de aprendizado mais interessante.

Dicas para envolver os alunos em sala de aula

Hoje com a tecnologia fica mais difícil envolver os alunos. Muitas escolas limitam o uso do celular na sala de aula para o aluno não se distrair e conseguir prestar mais atenção na fala do professor.
A seguir, apresentamos algumas dicas para os professores envolverem os alunos. O mais importante é não dar a eles a oportunidade de ficarem entediados, nem períodos de tempos ociosos.

Faça resumos: você pode até desafiar os alunos com perguntas, mas é importante que no final das aulas você faça resumos. Sendo assim, toda aula deve trazer uma lição ativa.
Opte por maneiras criativas de passar o conteúdo. Se conseguir, o importante é que toda aula tenha uma lição nova.
Movimente os alunos: para que saiam da inércia de conteúdo repetido, faça até dinâmicas em sala de aula se conseguir. Movimente os alunos para que eles não se sintam desmotivados e cansados. Coloque-os em ação, assim terão mais energia para participar da aula.
Faça perguntas desafiadoras: desafiadora não quer dizer difícil, mas sim perguntas que os desafiem. Para que assim, eles se sintam com vontade de responder essas perguntas, pesquisar, discutir em grupo.
Tente fazer com que saiam da zona de conforto achando que nem todas as respostas estão no Google. Isso vai desafiar os alunos. Eles se sentirão mais motivados a buscar respostas.

Alguns recursos didáticos que podem ser usados em sala de aula

Segue exemplos de recursos didáticos que o professor pode utilizar em sala de aula:
- Álbum seriado;
- Gráficos;
- Cartazes;
- Computador;
- Datashow;
- Folders;
- Gravuras;
- Retroprojetor;
- Revistas;
- Slides;
- Jornais;
- Gravuras;
- Flanelógrafo;
- Televisão;
- Desenhos;
- Histórias em quadrinhos, entre outras.

O que levar em conta na hora de ensinar os alunos?
Vale lembrar, no entanto, que o professor deverá analisá-los conforme as características da turma. Nem sempre um método pode ser o melhor para uma turma. Então ele precisa analisar levando em consideração alguns critérios:

Adequação do recurso aos objetivos da aula: os recursos e métodos usados em sala de aula devem estar adequados ao conteúdo proposto, ao grau de desenvolvimento cognitivo dos alunos, seus interesses e necessidades;
Adequação à função que o professor pretende desenvolver: neste sentido, leva em conta ações de nível cognitivo, afetivo ou psicomotor;
Simplicidade e facilidade de operação e manejo: o professor precisa saber lidar com os recursos disponíveis. Ou seja, de baixo custo de aquisição e manutenção. Não adianta investir dinheiro em uma atividade que vai durar apenas uma hora. A criatividade neste momento é importante;
Qualidade e exatidão na apresentação das informações: deixe bem claro para os alunos, o método da aula e os recursos utilizados;
Que seja atraente: às vezes pode parecer um recurso maravilhoso para ser usado, mas quando posto em prática ele acaba não despertando a curiosidade dos alunos;
Lembre-se sempre que quando tiver dificuldades em sala de aula, converse abertamente com a turma e exponha a situação para a diretoria e coordenação.

Não fique desanimado se sentir essa dificuldade. É muito comum professores relatarem a falta de interesse de alguns estudantes em sala de aula. Não cabe a você forçar esse interesse, apenas faça o seu papel de ensinar! A rotina vai lhe fornecer mais experiência, e com cada turma você vai compreender aquilo que funciona e o que não funciona!

Publicado originalmente em Canal do Ensino

Daniel Zemuner Barbosa (*)

"Eu te encorajo solenemente, na presença de Deus e de Cristo Jesus, que há de julgar os vivos e os mortos, por ocasião da sua manifestação pessoal mediante o seu Reino: Prega a Palavra, insiste a tempo e fora de tempo, aconselha, repreende e encoraja com toda paciência e sã doutrina." (2 Timóteo 4.1-2 KJ)

Um dos pilares da Reforma Protestante é resumido pela expressão "Somente a Escritura". Os reformadores entenderam que somente as Escrituras Sagradas têm livros inspirados por Deus para serem a regra de fé e prática do cristão (2 Tm 3.16-17). Esse registro escrito é capaz de acender e reacender o coração para perceber a obra de Cristo e seu poder regenerador pela ação do Espírito Santo. Todo avivamento registrado na história passa pelo anúncio fiel e corajoso da Palavra de Deus. Lutero estudou, ensinou e colocou as Escrituras na mão do povo ao traduzir a Bíblia para o alemão. A popularização da leitura da Bíblia trouxe avivamento e esperança ao povo naqueles dias e isso nos desafia a continuarmos sendo claros e ousados no ensino bíblico.
No texto lido, o apóstolo Paulo encontrava-se preso e orientou seu discípulo Timóteo a perseverar no anúncio da sã doutrina. Esta carta de incentivo ecoa até os nossos dias, pois estamos, mais uma vez, sendo fortemente bombardeados com questionamentos acerca da relevância e da veracidade da Bíblia. Diante dessa realidade surgem-nos algumas perguntas:
Por que ensinar? Porque é mandamento. Paulo disse a Timóteo: Pregue com insistência (2 Tm 4.2). Esse mesmo mandamento foi deixado também por Jesus: Ide e pregai (Mc 16.15). Paulo aos Romanos escreve: Como crerão se não há quem pregue? (Rm 10.14). Assim, pregamos e ensinamos por obediência.

O que devemos ensinar? A Palavra! Todos estes mandamentos nos mostram isso claramente. Prega a palavra (2 Tm 4.2). Ide e pregai o evangelho (Mc 16.15). Paulo adverte, ainda, que haverá tempo em que não suportarão a sã doutrina; pelo contrário, cercar-se-ão de mestres segundo as suas próprias cobiças, como que sentindo coceira nos ouvidos; e se recusarão a dar ouvidos à verdade, entregando-se às fábulas (2 Tm 4.3-4).

A quem ensinar? A todas as pessoas. Ide e pregai a toda criatura (Mc 16.15); Fazei discípulos de todas as nações (Mt 28.19). Paulo aos Romanos escreve: Pois não me envergonho do evangelho, porque é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê, primeiro do judeu e também do grego (Rm 1.16). Havia uma expectativa de que o Messias viria salvar apenas os judeus, mas Cristo nos legou o anúncio a todas as pessoas.

Como ensinar? Corrigindo, repreendendo e exortando com toda a longanimidade e doutrina (2 Tm 4.2). Paulo insiste: Tu, porém, sê sóbrio em todas as coisas, suporta as aflições, faze o trabalho de um evangelista, cumpre cabalmente o teu ministério (2 Tm 4.5). Toda a Escritura é inspirada e útil, e devemos ensiná-la com clareza e insistência, corrigindo, repreendendo e exortando para que todas as pessoas sejam amadurecidas e perfeitamente habilitadas para toda a boa obra (2 Tm 3.16-17).

Quando ensinar? O tempo todo (2 Tm 4.2). Paulo não se preocupou com o fato de Timóteo ser inconveniente e inoportuno. Essa orientação mexe conosco, pois, muitas vezes, temos nos calado diante das oportunidades. Os incrédulos necessitam de salvação (kerigma) e os crentes de amadurecimento (didaquê). O anjo, assentado na pedra removida do sepulcro vazio, disse: Ele não está aqui; ressuscitou... Ide, pois, depressa e dizei aos seus discípulos que ele ressuscitou dos mortos e vai adiante de vós (Mt 28.6-7).

Não há tempo a perder. Somos os responsáveis por ensinar com amor, clareza e insistência que há salvação em Cristo Jesus. Que grande privilégio! Aleluia!

(*) Graduado em Teologia pelo Seminário Teológico Rev. Antônio de Godoy Sobrinho e em Administração pela Universidade Estadual de Londrina. Trabalhou 6 anos na 9ª IPI de Londrina e 6 anos na 1ª IPI de Sorocaba. É pastor na Primeira Igreja Presbiteriana Independente de Londrina.

Publicado originalmente no site da www.ipilon.org.br

Reprodução Autorizada desde que mantida a integridade dos textos, mencionado o autor e o site www.institutojetro.com

Eunice Mendes (*)

Todo apresentador fica muito exposto. Do primeiro ao último momento, tudo nele é observado e avaliado.
Reunimos aqui as principais gafes cometidas por apresentadores. Elas acabam destruindo as apresentações, enfraquecendo o poder da mensagem e impedindo uma sintonia efetiva com o público.

Todo comunicador deve evitá-las a qualquer custo.

a) Na comunicação oral

- Falar muito baixo ou muito alto.
- Falar muito depressa ou muito devagar.
- Falar com voz estridente.
- Falar em tom monótono, sem modulação.
- Diminuir o volume da voz no final de frases.
- Falar como um ‘robô’.
- Omitir “s” e “r” finais.
- Usar muitos termos estrangeiros.
- Pronunciar incorretamente os termos estrangeiros.
- Ser repetitivo(a) ou monossilábico(a).
- Expressar-se sem objetividade e clareza.
- Usar termos técnicos para um público leigo.
- Usar argumentos inconsistentes e genéricos.
- Perder-se em detalhes.
- Abusar das citações.
- Utilizar vícios de linguagem: ‘Tá?’; ‘Né?’; ‘Ok?’; ‘Certo?’; ‘Entendeu?’; ‘Percebe?’; ‘É isso aí!’; ‘Tipo assim... ’; ‘A gente’; ‘Acho que... ’; ‘A nível de...’ - Repetir as mesmas coisas, mesmo que de formas diferentes ou usar pleonasmos tais como: ‘elo de ligação’; ‘novo lançamento’; ‘acabamento final’; ‘certeza absoluta’, ‘sintomas indicativos’; ‘detalhes minuciosos’; ‘encarar de frente’; ‘multidão de pessoas’; ‘retornar de novo’; ‘surpresa inesperada’; ‘escolha opcional’ e ‘planejar antecipadamente’.
- Usar diminutivos que reduzam a força da mensagem.

Alguns erros de pronúncia muito comuns:


CERTO
ERRADO
sobrancelha
sombrancelha
desequilíbrio
desiquilíbrio
meteorologia
metereologia
asterisco
asterístico
aura
áurea
interveio
interviu
invocar
evocar
meio cansada
meia cansada
os óculos
o óculos
beneficente
beneficiente
empecilho
impecilho
invólucro
envólucro
privilégio
previlégio
frustrado
frustado
vultoso
vultuoso
advogado
adevogado

b) Na comunicação não-verbal

- Manipular objetos (caneta, chaveiro, crachá, gravata etc.).
- Ajeitar os cabelos e os óculos.
- Coçar-se.
- Prender as mãos nas costas.
- Roer unhas.
- Cruzar os braços.
- Enfiar as mãos nos bolsos.
- Apoiar as mãos na cintura.
- Apoiar-se nos móveis.
- Olhar para o chão ou para o teto.
- Olhar muitas vezes para o relógio.

c) Na comunicação interpessoal

- Ser egocêntrico.
- Usar a comunicação como forma de poder.
- Ignorar as perguntas da platéia.
- Ser impaciente.
- Fornecer informações incorretas.
- Interromper o interlocutor, desrespeitando a sua vez de falar.
- Revelar preconceitos.
- Chegar atrasado(a) para a apresentação.
- Demonstrar preferências pessoais.
- Receber as perguntas da platéia como se fossem uma ofensa pessoal.
- Ignorar a linguagem corporal dos espectadores.

Faça, agora, sua auto-análise.

(*) Consultora Sênior do Instituto MVC em Técnicas de Apresentação, Atendimento, Comunicação Verbal e Não Verbal e Marketing Pessoal. Autora de três livros, sendo o mais recente "Falar bem é Fácil".

Reprodução Autorizada desde que mantida a integridade dos textos, mencionado o autor e o site www.institutojetro.com

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  1. Jan Amos Komenský, foi um bispo protestante da Igreja Moraviana, educador, cientista e escritor checo. Como pedagogo, é considerado o fundador da didática moderna. Wikipédia